O que é?

Quais os existentes?

  1. GESTÃO AUTORITÁRIA

A origem do termo “autoritarismo” está em governos ditatoriais — aqueles em que há um líder soberano que toma todas as decisões, persegue todo e qualquer tipo de oposição e limita as liberdades individuais da população. Nas empresas, a gestão autoritária segue esse princípio de um líder centralizador, que manda e desmanda, sem permitir que os outros expressem as suas ideias.

Além disso, esse tipo de líder não reconhece méritos de ninguém, pois um trabalho bem feito “não é mais do que a obrigação”, na visão desse líder. Os erros, entretanto, são gravemente punidos. Assim, todos os funcionários da empresa são vistos como objetos facilmente substituíveis.

Sempre nesse clima de ameaça, é possível que a gestão autoritária obtenha alta produtividade, mas ela acaba com a qualidade de vida do trabalhador. No momento em que surge uma oportunidade melhor, o colaborador sai da empresa. Esse tipo de gestão é extremamente rígido e valoriza as redes de hierarquia.

  1. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Em oposição ao estilo de gestão autoritária, a gestão democrática valoriza a opinião do trabalhador. Não importa em qual posição hierárquica esse indivíduo se encontre, ele sempre terá liberdade para dizer o que pensa. Por isso, os líderes democráticos gostam de fazer pesquisas de opinião e de convocar reuniões para entender o que os liderados pensam e prestar contas do cenário da empresa, com transparência.

O único risco que a gestão democrática corre é o de o líder não ter pulso firme. Por mais que as opiniões de todos ali sejam bem-vindas, a palavra final deve ser do líder. Nem tudo o que os colaboradores dizem faz sentido, e cabe ao líder democrático desenvolver esse filtro, pois agradar a todos é impossível.

No mais, é fato que a gestão democrática permite que os líderes deem e recebam feedbacks dos seus liderados, implementando um estilo de liderança acessível e amigável. Além disso, esse líder tende a ser muito presente, auxiliando os colaboradores, resolvendo conflitos e tirando dúvidas.

  1. GESTÃO PATERNALISTA

Alguns especialistas afirmam que a gestão paternalista é o extremo oposto da gestão autoritária. Embora ambas tenham uma hierarquia de poder de cima para baixo, há nítidas diferenças entre os estilos de liderança.

Como o nome sugere, o gestor paternalista comporta-se como um “pai”, que se preocupa muito com o bem-estar dos seus funcionários, com a sua qualidade de vida, com os seus sentimentos e com os seus direitos e responsabilidades.

Até aí, não há grandes problemas com esse estilo de gestão. Contudo, todo líder também precisa saber cobrar produtividade, corrigir erros e dar orientações sempre que necessário. Um perfil de liderança excessivamente protetor pode acabar deixando os objetivos da empresa e o profissionalismo de lado. Portanto, é preciso agir com equilíbrio. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, como se diz popularmente.

  1. GESTÃO MERITOCRÁTICA

A gestão meritocrática, como o próprio nome indica, é baseada nos méritos dos profissionais. Nesse modelo, o líder constantemente avalia o desempenho dos colaboradores, levando em consideração aspectos como: assiduidade, pontualidade, disciplina, comprometimento, criatividade, dedicação e a qualidade geral do trabalho que entregam.

O líder meritocrático delega tarefas e define metas para cada uma delas. Com base no alcance dessas metas, ele reconhece que aquele funcionário merece alguma recompensa, como elogios, promoções, aumentos salariais, premiações diversas etc.

O cuidado que deve ser tomado nesse modelo de gestão é o de garantir que todos os colaboradores estejam em pé de igualdade. Não faz sentido premiar algum funcionário que esteja, de alguma maneira, sendo beneficiado em relação aos demais. Para garantir a justiça do processo, todos devem partir do mesmo ponto, e os critérios de avaliação devem ser definidos e divulgados.

  1. GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

Por fim, temos a chamada gestão por competências, de que já falamos aqui no blog. Nesse modelo, os gestores definem uma lista de competências que precisam ser desenvolvidas por quem ocupar cada um dos cargos da empresa. Assim, todos os processos seletivos e a própria avaliação do desempenho do funcionário são feitos com base no desenvolvimento dessas competências.

Por isso, as empresas que adotam esse modelo frequentemente criam os seus próprios programas de desenvolvimento e capacitação profissional. Workshops, palestras, cursos e treinamentos estão entre as iniciativas para ajudar o profissional a desenvolver as competências necessárias. Isso beneficia tanto a carreira individual de cada colaborador como a produtividade geral da empresa.

No entanto, é um tipo de gestão trabalhoso, pois envolve mapear as competências necessárias em cada cargo, realizar processos seletivos de acordo com essas competências e avaliar cada funcionário de acordo com o seu desempenho, além de oferecer mecanismos para que essas competências sejam adequadamente desenvolvidas.